terça-feira, 18 de maio de 2010

1º Dia - O Espírito Santo no seio da Santíssima Trindade


m nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Vinde, Espírito Santo, Enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor / Enviai o vosso Espírito e tudo será criado / e assim renovareis a face da terra. Oremos: Deus, que instruístes o coração dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo: fazei com que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso, Amém!

Leitura Bíblica Mt 3, 13-17

Reflexão Catequética
Deus é um só, mas tem três modos de ser, de existir. Da única essência, da única natureza divina, participam três pessoas divinas. Essas pessoas são absolutamente iguais quanto à natureza, à essência, quanto à onipotência e à santidade, mas são distintas, pois que uma não é a outra e inclusive se manifestam conjuntamente a nós (no batismo de Jesus, por exemplo). “Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Concílio de Toledo, 675, DS 530). Além disso, podemos falar apropriadamente de diferentes missões divinas (processões) : uma é a missão do Filho, e outra é a missão do Espírito Santo- ainda que, sempre quando age, Deus age trinitariamente. A isso chamamos de Mistério da Santíssima Trindade. E mistério é sempre mistério; se o compreendêssemos em totalidade, não seria mistério. Mas às vezes dá-se-nos a impressão de que alguns mistérios são “mais misteriosos” que outros. Este da Santíssima Trindade, por exemplo. Realmente, não é nada fácil, dentro da lógica humana, aceitar, sem uma certa inquietude, a realidade de três pessoas num só Deus. As três pessoas divinas, por si, já são um mistério. Das três, porém, a mais “misteriosa” é, por assim dizer, a pessoa do Espírito Santo. Porque Ele não tem um rosto (como o Cristo), não tem uma imagem (como a que fazemos do Pai), não tem um “sinônimo” a que possamos nos agarrar. De fato, o Espírito veio até nós de modo misterioso, sutil, “interior”. E não há nenhum mal em termos mais dificuldades em entendê-Lo. O que não podemos permitir é que, diante desta maior dificuldade em compreendê-Lo, acabemos por rejeitá-Lo a um segundo plano em nossa espiritualidade, deixando-O “de lado” em nossas orações, em nossa devoção, em nosso relacionamento com a Trindade. Só ousamos falar desse mistério -coisa que jamais descobriríamos por nós mesmos -porque Deus tomou a iniciativa em revelá-lo a nós, e, pacientemente, através dos séculos, foi gradativamente partilhando conosco a Sua própria vida íntima e misteriosa. E se Deus se revelou em três pessoas, é porque é da vontade dEle que nós O conheçamos e O amemos em suas três maneiras de ser. Pois quanto mais o conhecermos, mais O amaremos e compreenderemos Seu plano amoroso e suas intenções para nossas vidas...

Música: Eu Navegarei

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