sábado, 14 de setembro de 2013

Movimento Femem e desmascarado


A jornalista de um dos canais de televisão ucraniana desmascarou o movimento Femen. A jovem entrou nas fileiras da organização, supostamente inspirada por suas ideias, participou pessoalmente nas ações topless, filmando o que ocorria com câmara oculta. Verificou-se que a essência da atividade das participantes resume-se à propaganda e dinheiro, que chega da Europa Ocidental e dos EUA. Femen registrado oficialmente em França Para revelar publicamente a essência do Femen, a jovem jornalista teve de realizar uma ação de auto-sacrifício, tornar-se participante das ações topless. Durante algumas semanas ensinaram-lhe a propaganda profissional – modo de conduta agressivo, habilidade em atrair a atenção dos jornalistas, representando uma vítima inocente. E o mais importante, expor os seios nus diante das câmeras. A jovem estreou em topless em Paris, onde as participantes do Femen abriram recentemente seu novo escritório. Lá algumas jovens organizaram uma manifestação em seu estilo tradicional, isto é - despiram o peito diante de centro cultural islâmico. A jornalista afirma que sentiu literalmente na pele o ódio das pessoas, cujos sentimentos religiosos elas ofenderam intencionalmente: “A ação ocorre perto do centro cultural islâmico. E nós sentimos que a multidão estava disposta a nos despedaçar. Somente as objetivas dos colegas salvam-nos da represália." Femen faz desfile em Paris A viagem da jornalista a Paris foi paga pelo movimento Femen. As passagens de avião, a hospedagem no hotel, taxi e alimentação – um total de mil euros de gastos por dia para cada moça durante tais ações, sem contar as compras de roupas, serviços de maquiadores e estilistas. Além disso verificou-se que as ativistas do Femen recebem salário, não menos de mil dólares por mês, o que ultrapassa em quase 3 vezes o salário médio na Ucrânia. Além disso a manutenção de escritórios em Kiev – dois mil e quinhentos dólares por mês e do recentemente aberto em Paris – mais alguns milhares de euros por mês. Quem financia tão generosamente este movimento e quem é o patrocinador que indica às jovens a quem devem atacar de peito aberto, é um segredo guardado a sete chaves, como se diz, sancta sanctorum. Só se pode imaginar quem são. A jornalista supõe que são pessoas que com maior frequência são vistas junto com o Femen. O multimilionário Helmut Geier, a mulher de negócios alemã Beat Schober e o homem de negócios americano Jed Sanden. Também a Wikipedia considera que o último é patrocinador do Femen. [Imagem: Femen-Brazil-Programa-do-J%C3%B4.png] Entrevista Jô Soares: Sara Winter é a primeira integrante brasileira do “Femen” [Imagem: 4femen.jpg] A lógica da rebelião feminina Citar: Enquanto os ucranianos já se cansaram de ver mulheres nuas com coroas de flores, os brasileiros ainda estão pensando em como tratar esta onda de ativismo feminista. O movimento feminista de protesto contra os mais variados assuntos está crescendo e recruta seguidoras no mundo inteiro sob a bandeira Femen. Talvez os homens devam organizar um novo Conselho Mundial para o estudo das "mulheres rebeldes"? Em agosto, no diário on-line das Femen apareceu um novo post sob a manchete "Olá, eu sou sua tia!". "Queridos amigos, queremos apresentar para vocês as nossas colegas do país dos macacos selvagens. Saúdem as Femen Brazil!", escreveram as ucranianas, sem querer ofender ninguém. Elas tomaram o nome de um popular filme russo e citaram a sua personagem principal que voltou do Brasil, "onde na floresta tem muitos macacos selvagens". Então, por que estão descontentes as moças do país onde nas últimas eleições presidenciais duas candidatas em quatro eram mulheres e onde vivem as mulheres mais bem sucedidas do mundo em termos de negócios? Elas manifestam que não gostam de turismo sexual, proibição de abortos e machismo – parece que os problemas não mudaram desde os tempos bíblicos. As novatas não encontraram solução nova mas atraíram atenção para os problemas e para seus corpos nus. A sociedade da Ucrânia reagiu às brasileiras com indiferença, mas as líderes do movimento, é claro, estavam felizes. Elas estão muito orgulhosas de ter já filiais no Brasil, França e Canadá. Os jornalistas ficaram deprimidos, eles já estão cansados de escrever notícias sobre ações tão frequentes, mas têm que as cobrir porque todo o mundo gosta de fotos de meninas nuas. Os clérigos suspiraram profundamente e foram orar pelas novas desordeiras. Os homens, contra os quais tudo isto foi iniciado, ficaram mais satisfeitos do que todos os outros. As brasileiras têm uma missão complexa: a de ressuscitar uma causa moribunda. Apesar de todos os esforços das ucranianas, o interesse que as suas ações suscitam está caindo. Além disso, a ação recente, em que cortaram uma cruz de madeira de vários metros para apoiar o Pussy Riot, pôs contra as Femen aqueles que eram indiferentes. O protesto como um objetivo em si não pode durar muito tempo e deve se transformar em algo mais complexo ou as meninas vão receber uma sentença de simples vandalismo. É curioso que os outros lutadores pela igualdade não reconheçam as Femen. As feministas consideram que elas deturpam a essência do feminismo. As integrantes do Pussy Riot disseram que as ucranianas não têm nada para além dos seios à mostra. Os compatriotas as culpam de utilizarem coroas de flores sendo o simbolo do país. Para dizer a verdade, às vezes, as moças fazem desatinos absolutamente infantis. O público as vê como crianças brincando e esta atitude condescendente salva-as de muitos problemas. O secretário de imprensa do Ministério do Interior da Ucrânia não se ofendeu quando as moças jogaram nele um bolo. Elas não foram acusadas de extremismo quando uma moça quase sem roupa e com a inscrição "Kill Kirill" pintada no corpo atacou o Patriarca ortodoxo russo Kirill em Kiev. A maioria das testemunhas de suas ações reagem a elas com ironia. Como é possivel nos zangarmos quando umas belezas com flores na cabeça se banham numa fonte ou quando correm nuas pela neve no inverno? Os seios nus são realmente poderosos. Mas não são uma arma, como elas costumam chamá-los, são o seu "colchão de segurança" e é por causa deles que elas não estão na cadeia. Parece que a decisão de organizar ações com o peito nu contra a prostituição, turismo sexual e machismo é a conclusão da lógica feminina. Como se elas pudessem sair em casacos de pele para lutar contra a matança de animais! Elas costumam reclamar que as pessoas não entendem o que querem dizer. Mas seus gestos são muito simples e podem ser interpretados de outra forma. Se um homem vê seios nus e a inscrição "A Ucrânia não é um bordel", não vai saber no que acreditar. Historiadores afirmaram que se pode entender os processos políticos que ocorrem no país através de uma revista de moda. Na era vitoriana as mulheres usavam crinolinas largas para que os homens não pudessem se aproximar delas. Na Rússia, depois da revolução, havia uma sociedade chamada "Abaixo a vergonha!", cujos integrantes andavam pelas ruas pelados. É verdade, não durou muito, e depois foi extinto pela rígida moralidade soviética. Aparentemente, no mundo de hoje há todas as condições para protestos das mulheres nuas. «Dispa-se! Saia na rua nua! Seja ultrajante e sóbria!» - cantava o vocalista da banda russa Nautilus Pompilius na canção contra os "açougueiros", que capturaram uma cidade. As moças seguem o mesmo roteiro. Elas não têm nem programa, nem sugestões, nada, exceto a indignação, clamores, corpos e coragem. As participantes de Pussy Riot declararam em uma entrevista que a ideia básica delas não é protesto contra algo específico. Elas queriam criar só uma imagem carismática, sexy e vívida do protesto. Será que as Femen oferecem algo mais? Talvez as moças possam convencer o mundo de que elas têm razão de tal modo que até as mulheres muçulmanas dispam suas roupas. Mas, por enquanto, estas ações parecem mais uma ação publicitária do que um protesto real. ================================================ Em apoio a Pussy Riot, ativista do Femen corta cruz ortodoxa [Imagem: femen.jpg] Citar: As três integrantes da banda punk Pussy Riot, que foram presas e sendo julgadas por um protesto contra o Kremlin feito no altar de uma igreja, ganharam nesta sexta-feira (17) mais um apoio: as ativistas do grupo feminista Femen. Em protesto, as mulheres do Femen usaram uma motosserra para cortar uma cruz ortodoxa erguida em memória às vítimas da repressão política em Kiev. (...)

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