quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O Purgatório e seus diferentes Graus.
O Purgatório e seus
diferentes Graus.
LIVRO 4 - Capítulo 6
REVELAÇÕES DO PURGATÓRIO
Santa Brígida estava rezando, quando numa visão espiritual, viu um palácio muito grande e cheio de gente, todos com roupas brancas resplandecentes e cada um em seu assento. Mas havia um trono judicial superior aos outros, que estava ocupado por um Ser como o SOL. DELE saia uma prodigiosa Luz e o resplendor era de dimensões notáveis na longitude, latitude e profundidade. Próximo ao trono estava uma VIRGEM com uma preciosa coroa na cabeça, e todos do palácio serviam Aquele que estava no trono brilhando como um SOL, dando-LHE mil louvores com hinos e cânticos.
Atrás DELE, vi um negro, como se fosse um etíope, feio e de aspecto abominável, cheio de imundice e inflamado de cólera, que começou a gritar dizendo: “Ó JUIZ justo, julga esta alma e ouve as suas obras, porque pouco lhe resta de estar no corpo, e me dá licença para que atormente a alma e o corpo no que for justo”. Depois, a Santa viu um soldado armado junto ao trono, com aspecto modesto, sábio nas palavras e educado em seus gestos, dizendo: “Ó JUIZ, vês aqui as boas obras que esta alma fez até hoje”. E logo se ouviu uma voz do trono dizendo: “São, pois, os vícios que existem nesta alma, mais que as virtudes. Não é justiça que tenha a soma dos vícios como parte da virtude, nem elas podem se juntar”. Em seguida disse o negro: “Para mim é de justiça que esta alma me seja entregue; que ela tenha vícios não importa, porque estou cheio de maldades, e assim, ela estará bem comigo”. Disse o soldado: “A misericórdia de DEUS acompanha todas as pessoas até a morte, e até que a alma tenha saído do corpo não se pode dar uma sentença; e esta alma, sobre a qual pleiteamos, ainda está no corpo e tem sua liberdade para escolher o seu caminho”.
Replicou o negro: “A Escritura que não pode mentir diz: Amarás a DEUS sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo. E tudo que esta alma tem feito é por temor, não por amor a DEUS, e todos os pecados que ela confessou, foi com pouca contrição e arrependimento. Assim sendo, ela não merece o Céu, justo é que ela seja enviada ao inferno, pois seus pecados estão aqui absolutamente claros diante da Justiça Divina, e deles, ela nunca teve uma verdadeira contrição e arrependimento”. Disse o soldado: “Esta infeliz, esperou e acreditou que assistida pela graça teria essa verdadeira contrição”.
Respondeu o negro: “Tens trazido aqui todo bem feito por esta alma, todas as sua palavras e pensamentos que possam lhe servir para a salvação; mas tudo isto não é suficiente nem com muita boa vontade, comparando ao que vale um verdadeiro ato de contrição e arrependimento, nascido da caridade Divina com fé e esperança; e por conseguinte, não pode servir para apagar todos os seus pecados. Isto porque, a Justiça é de DEUS, definida em sua eternidade, que ninguém se salvará sem arrependimento; e como é possível que DEUS vá contra este seu decreto eterno? Resulta que, com toda razão peço esta alma para ser atormentada com a pena eterna no inferno”.
O soldado não replicou, e logo apareceram inúmeros demônios, semelhantes as centelhas que saem de um fogo ardente, e uma voz clamava dizendo ao que estava no trono: “Bem sabemos que é um DEUS em três Pessoas Divinas, que não tem princípio e nem fim, nem existe outro DEUS senão TU, que é o verdadeiro Amor (Caridade), em Quem se junta a Misericórdia e a Justiça. TU está em TI Mesmo desde o princípio, não há em TI nenhuma modificação ou inconstância, TU és o Mesmo, tudo está em TI perfeitamente acabado e completo como convém a um DEUS; fora de TI não existe nada, e sem TI não existe satisfação e nem alegria”.
“TEU Amor fez os Anjos com o poder de TUA Divindade, e os fizestes segundo a VOSSA infinita Misericórdia. Mas depois que interiormente nos inflamamos com a soberba, inveja e avareza, TUA Caridade, que ama a Justiça, jogou-nos do Céu com o fogo de nossa malícia ao incompreensível e tenebroso abismo que se chama inferno. Assim fez então TUA Caridade, que também não se afastará agora de TEU justo julgamento, que se faz segundo a TUA Misericórdia, ou segundo a TUA Justiça. E ainda nos atrevemos a dizer, que se o que amas com preferência a todas as coisas, que é a VIRGEM MARIA, TUA MÃE e que TI gerou, e que nunca pecou, se tivesse pecado mortalmente e morrido sem contrição Divina, amas tanto a Justiça, que sua alma nunca teria subido ao Céu. Logo, ó JUIZ, porque não declaras ser nossa esta alma, para que a atormentemos segundo as suas obras”?
Ouviu-se depois o som de uma trombeta e todos ficaram em silêncio, e uma voz disse: “Calai e ouvi todos vocês, Anjos, almas e demônios, vai falar a MÃE DE DEUS". Em seguida a VIRGEM MARIA apareceu diante do trono do JUIZ, trazendo muitas coisas escondidas embaixo do manto, e disse aos demônios: “Vocês, inimigos, perseguis a misericórdia, e sem nenhuma caridade pregais a justiça. Ainda que seja verdade que esta alma se acha em falta com as boas obras, e por falta delas não possa entrar no Céu, olhe o que trago debaixo de meu manto. E levantando um painel por ambos lados, via-se uma pequena igreja e nela alguns religiosos; e pelo outro lado viam-se homens e mulheres, amigos de DEUS, e todos rezavam a uma só voz, dizendo: SENHOR, tenha misericórdia dessa alma”.
Reinou um grande silêncio e NOSSA SENHORA prosseguiu: “A Sagrada Escritura diz que aquele que tem uma verdadeira fé pode mudar os montes de um lugar para outro. O que não pode fazer então os clamores e súplicas de todos aqueles que tem fé e servem a DEUS com fervoroso amor? O que não podem alcançar os amigos de DEUS, que rogaram e pediram por esta alma, para que fosse afastado do inferno e conseguisse o Céu, e bem mais ainda quando por suas boas obras não procuraram outra vantagem que os bens celestes para aquele que necessitava? Porventura, não podem as lágrimas e as orações de todos os bem-aventurados ajudar a levantar esta alma, para que antes de sua morte tenha uma verdadeira contrição com o Amor de DEUS? Eu também unirei os meus rogos as orações de todos os Santos que estão no Céu, a quem esta pessoa honrava com particular veneração”.
“E a vós demônios, os mando da parte do JUIZ e de seu poder, que atendais em sua justiça ao que estão vendo agora”. E todos responderam numa só voz: “Vemos que no mundo as lágrimas e o arrependimento aplacam a ira de DEUS, assim os pedidos que são feitos O inclinam a Misericórdia com Amor”. Depois disto, ouviu-se uma voz que saiu Daquele que estava sentado no Trono resplandecente: “Pelos rogos de Meus amigos, esta pessoa terá contrição antes da morte e não irá para o inferno, irá para o Purgatório com os que ali padecem tormentos por causa de seus pecados: e assim que terminar de pagar todos os seus pecados, receberá seu prêmio no Céu, com aqueles que tiveram fé e esperança, mas com pouca caridade”. E assim que ouviram isto, os demônios fugiram.
Depois, Santa Brígida viu que foi aberto um abismo profundo tenebroso, no qual havia um forno imenso incandescente, e no meio daquele fogo sobrenatural estavam os demônios e as almas vivas, que se abrasavam ardendo num calor insuportável e impiedoso. Sobre aquele forno estava a alma cheia de aflição. Tinha os pés fixos numa haste do forno, com o corpo levantado, e não estava no mais alto nem no mais baixo do forno. Sua figura tinha um aspecto horrível. O fogo parecia sair debaixo dos pés da alma e vir subindo, como a água sobe por um cano; e se comprimindo violentamente, passava por cima da cabeça da alma, de modo que por todos os seus poros e veias corria um fogo abrasador. As orelhas lançavam fogo como de uma forja, que com o contínuo sopro lhe atormentava o cérebro.
Os olhos estavam torcidos e afundados, como se estivessem na nuca. A boca estava aberta e a língua enfiada pelas aberturas dos narizes, e pendurada até os lábios. Os dentes eram agudos como cravos de ferro, fixos no paladar. Os braços aumentaram tanto que chegavam até os pés. As mãos estavam cheias e comprimiam sebo e peixe incandescentes. A pele que cobria o corpo da alma, era suja e asquerosíssima, tão feia e fria, que só de ver causava tremor, e dela saía uma matéria como de uma úlcera inflamada com sangue e pus, com um fedor tão horrível, que não se pode comparar com nada asqueroso do mundo.
Depois de ver este tormento, a Santa ouviu uma voz que saía do íntimo daquela alma, que repetiu cinco vezes: “Ai de mim! Ai de mim"! Clamando com toda força e derramando abundantes lágrimas. "Ai de mim que tão pouco dei atenção e amei a DEUS pelas Suas Supremas Virtudes e pelas graças que me concedeu, e que eu não soube aproveitá-las! Ai de mim, que não temi como devia a Justiça de DEUS! Ai de mim, que amei os prazeres de meu Corpo e de minha carne pecadora! Ai de mim, porque conheci os terríveis Luiz e Juana”!
E logo o Anjo disse a Santa Brígida: Eu vou lhe explicar esta visão. Aquele palácio que você viu é a semelhança do Céu. A multidão que estava nos assentos e tronos com veste branca e resplandecentes são os Anjos e as Almas dos Santos. O SOL que estava no trono mais alto, é JESUS CRISTO na sua Divindade. A mulher é a VIRGEM MÃE DE DEUS. O negro é o diabo que acusa a alma e quer se apossar dela. O soldado é o Anjo da Guarda, que apresenta as boas obras feitas por aquele homem. O forno incandescente é o inferno, que permanece ardendo com suas terríveis chamas em toda pujança, e tão violentas elas são, que se o mundo com tudo o que tem se incendiasse, ainda não podia se comparar com a veemência e o horror daquele fogo. No inferno ouvem-se diversas vozes, todas contra DEUS, e todas principiam e acabam com um ai, um grito de horror, de angústia e de sofrimento. E as almas parecem pessoas, cujos membros se estendem e são atormentados pelos demônios, sem descanso algum. Por outro lado, as almas que estão a se abrasar no fogo que arde na fornalha das trevas eternas, não têm todas as mesmas penas. Tudo é determinado pela Justiça Divina pela grandeza e imensidão dos pecados de cada uma.
Aquele tenebroso lugar que viste ao redor do imenso forno, é o limbo, que participa das trevas do forno, mas não de suas penas, e ambos são lugares do inferno, e os que ali entram, nunca alcançarão à vista de DEUS. Acima dessas trevas, ou seja, bem perto do inferno, está a maior pena que as almas podem sofrer no Purgatório. E para além deste lugar, na outra extremidade, há outro lugar, onde se sofre a pena menor do Purgatório, que somente consiste em faltas menores, de pecados veniais e outras coisas semelhantes.
Existe também um outro lugar no Purgatório, superior a esses dois, onde não se padece outra pena, senão a do desejo de ver DEUS e gozar da Sua adorável companhia. Nesta purificação espiritual a alma sente uma indomável vontade de ver e de se aproximar de DEUS, mas sente que não consegue enquanto não concluir a sua sentença.
Em primeiro lugar, a alma é colocada sobre as trevas do inferno, onde ela sofre a maior pena do Purgatório, conforme viste padecer àquela alma. Ali há vermes peçonhentos e animais selvagens; há calor e frio; existe confusão e trevas vindas das penas do inferno, e umas almas tem ali maiores penas e tormentos que outras, conforme fizeram maior ou menor reparação dos seus próprios pecados, até quando as suas almas deixaram os seus corpos. Logo a Justiça de DEUS tira a alma daquele local e envia a outros lugares, onde permanecem detidas até alcançar algum refrigério e ajuda de seus amigos particulares, ou dos sacrifícios e das continuas boas obras da Santa Igreja. A alma que tem maiores auxílio, mais rápido cumpre sua pena e se livra daquele lugar. Dali a alma vai para o terceiro estágio, onde não existe mais pena além do imenso desejo de chegar na presença de DEUS, e de gozar de sua visão beatífica. Neste lugar existem muitas pessoas há bastante tempo, porque quando viveram no mundo, não tiveram um perfeito desejo de chegar à presença de DEUS e desfrutar da alegria e satisfação de estar na presença DELE.
O Anjo também narrou que muitos morrem tão justos e tão inocentes, que logo após a morte, chegam à presença de DEUS, gozam da alegria e do prazer de estar junto do SENHOR; outros morrem, depois de reparar todos os seus pecados no mundo, de modo que suas almas não recebem nenhuma pena ou castigo. Mas são poucos os que não vão ao lugar aonde se padece o castigo do desejo de encontrar DEUS, de matar a saudade de DEUS. As almas que estão nestes três lugares, participam das orações e boas obras da Santa Igreja, que se faz no mundo; principalmente daquelas que elas fizeram enquanto viveram, e das que seus amigos fazem por elas depois da morte. Dessa forma, como os pecados são diferentes e de muitas classes, assim também as penas são diferentes; significa dizer que no Purgatório existe o local certo para cada alma pagar sua dívida com a Justiça de DEUS. Assim, todas as orações, sacrifícios e Santas Missas que forem celebradas em sufrágio das almas, são providências preciosas, e elas lucram e participam de tudo o que por elas se faz no mundo.
Prosseguiu o Anjo, seja bendito de DEUS todo aquele que no mundo ajuda as almas com suas orações e com os seus sacrifícios. A Justiça de DEUS diz, que as almas que vão se purificar depois da morte com a pena do Purgatório, podem ser ajudadas com as boas obras de seus amigos e da Igreja, para que saiam mais cedo.
Depois disto, ouviram-se muitas vozes do Purgatório que diziam: "Meu SENHOR JESUS CRISTO, justo JUIZ, envie Seu Amor para aqueles que têm o poder espiritual no mundo, e então nós poderemos participar mais que agora de seu canto, das lições e dos oferecimentos".
Em cima, de onde saiam estes clamores havia uma espécie de casa, na qual se ouviam muitas vozes que diziam: "DEUS pague àqueles que nos ajudam e aliviam as nossas faltas". Na mesma casa parecia nascer à aurora, e embaixo desta apareceu uma nuvem que não participava da clareza da aurora, da qual saiu uma grande voz que disse: "Ó SENHOR DEUS, dá de TEU incompreensível poder cento por um, a todos os que no mundo nos ajudam e nos elevam com suas boas obras, para que vejamos a luz de TUA Divindade, e gozemos de TUA presença e da TUA Divina Face".
Continuação da revelação sobre o Purgatório.
LIVRO Nº 4 - Capítulo 7
Disse o Anjo a Santa Brígida: Aquela alma que viste e ouviste a sentença, está na pena mais grave do Purgatório. Isto foi ordenado por DEUS, porque ela se vangloriava muito com as coisas do mundo e de seu corpo; mas das espirituais e de sua alma não fazia caso, porque não se lembrava do muito que devia a DEUS e o desprezava. Por isso sua alma padece no ardor do fogo e treme de frio; as trevas a deixa cega, a horrível e temerosa vista de satanás e seus asseclas, e a vozeria e clamor dos demônios a deixa surda, interiormente padece fome e sede, e exteriormente se sente cheia de confusão e vergonha.
DEUS concedeu a esta alma uma graça especial, não permitindo que os demônios a tocassem e a atormentasse, quando ocorreu o óbito. Isto aconteceu porque ela se encontrava em início de conversão. Todo o bem que fez e tudo o que prometeu e deu dos seus bens adquiridos licitamente, e principalmente as orações dos amigos de DEUS, diminuíram e aliviaram a sua pena, segundo foi determinado pela justiça Divina. Mas quanto aos bens que deu os quais não foram adquiridos corretamente, ficou em proveito daqueles que justamente os possuíam antes, ou lhes servem em seu corpo, se são dignos disso, segundo a disposição do SENHOR.
Conclusão do assunto sobre o Purgatório.
LIVRO 4 - Capítulo 8
Disse o Anjo a Santa Brígida: Já ouviste como pelos rogos dos amigos de DEUS aquela alma antes de morrer teve arrependimento de seus pecados. Nascida do amor de DEUS, o seu arrependimento a livrou do inferno. Assim, a Justiça de DEUS sentenciou que ela ardesse no Purgatório por seis períodos de tempo, ou seja, por seis vezes a quantidade de anos em que ela viveu, desde que com pleno conhecimento cometeu o primeiro pecado mortal até o dia em que por amor a DEUS começou a se arrepender da transgressão. Este tempo poderá ser reduzido, se receber auxílio do mundo e dos amigos de DEUS (na Igreja ou no lar).
O primeiro período se compreende por aquele em que não amou a DEUS por sua Divina paixão e morte, e pelas muitas tribulações que o SENHOR sofreu para a salvação das almas. O segundo período é aquele em que não amou a sua própria alma como deveria fazer um cristão responsável, nem dava graças a DEUS por ter recebido o Batismo, e porque não era judeu e nem pagão. O terceiro período abraça aquele tempo em que sabendo bem o que DEUS tinha mandado, teve pouco interesse em fazer ou proceder daquele modo. O quarto período é aquele em que sabia bem o que DEUS tinha proibido aos que quisessem ir para o Céu, e atrevidamente fez exatamente aquilo que não podia e nem devia fazer, se deixando levar pelo desejo sexual e desobedecendo a voz de sua consciência. O quinto período foi aquele em que não usou a graça Divina que se lhe oferecia, nem da Confissão, como é absolutamente normal a todas as pessoas, embora tivesse muito tempo para isso, para revelar o seu arrependimento pelos pecados cometidos. O sexto período compreende aquele no qual recebia com pouca frequência o Corpo e Sangue de JESUS porque não deixava de pecar, nem teve a devida caridade ao recebê-LO no final de sua vida.
Há um lugar no Purgatório, onde não se padece outra pena senão o desejo de ver e estar junto de DEUS.
LIVRO 4 - Capítulo 91
Santa Brígida estava rezando por um sacerdote idoso ermitão, seu amigo, que acabava de morrer, e tinha tido uma vida exemplar, cheia de grandes virtudes, e já estava num caixão na Igreja pronto para ser sepultado.
Então lhe apareceu à SANTA VIRGEM MARIA e lhe disse: “Saiba minha filha, que a alma deste ermitão, seu amigo, teria entrado no Céu no momento em que deixou o seu corpo, mas no instante de sua morte ele não teve o desejo de se apresentar à presença de DEUS e de ver o SENHOR. E por esta razão encontra-se detido no “Purgatório do desejo”, onde não há nenhuma pena, senão somente a retenção do desejo de ir ao encontro de DEUS. Com tudo, antes que seja sepultado o seu corpo, a sua alma pelos méritos adquiridos em vida entrará na glória eterna”.
A VIRGEM MARIA aproveitou para instruir Santa Brígida de quanto é importante deixar os acontecimentos nas Mãos de DEUS como manifestação de amor a DEUS, não se esfalfando preocupadamente em solucionar dificuldades que fogem totalmente ao controle humano. A confiança em DEUS é fundamental e necessária como demonstração de amor a DEUS, e ela se concretiza desde os menores atos de colocar confiantemente nas Mãos do SENHOR, a súplica de uma orientação, para a solução de algum problema.
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