quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Dons e Virtudes Especiais
Dons e Virtudes Especiais
Muitas vezes aconteceu que a Brígida foi revelada os pensamentos mais secretos e as dúvidas mais ocultas daqueles que se aproximavam dela, para conversar ou buscar soluções aos seus problemas, e até mesmo, de pessoas ausentes e distantes. Eram particularidades que as pessoas jamais colocariam de público por palavras ou por escrito ou sinais, por constrangimento, receio ou timidez. Há muitas testemunhas destas ocorrências: Nicholas de Nola, reitor do Patrimônio; Senhor Gómez de Albornoz, reitor do Ducado de Spoleto, senhor Fondi, e muitos outros, tanto religiosos como seculares, a quem ela disse ou escreveu as coisas mais íntimas que estavam guardadas em seus corações. A graça de DEUS atuava na Santa, de tal modo, que com simplicidade ela oferecia o melhor esclarecimento a pessoa para solucionar uma dificuldade.
Outras vezes, pessoas pediam as orações em benefício das almas de parentes e amigos falecidos. E alguns queriam saber se os familiares estavam no Purgatório, ou onde estavam.
Ela recebia por escrito os nomes dos que partiram, e com a maior caridade e compaixão, orava a DEUS por eles. E então, em oração, obtinha a resposta Divina, informando onde aquelas almas estavam: se no Purgatório, no inferno ou no Céu. A Ela também foi dado conhecer, de forma clara e distinta, os modos de rezar e de intercessão, assim como a maneira de ofertar esmolas, através das quais as almas poderiam ser auxiliadas e libertadas.
Boa prova disso foram experimentadas por aquelas pessoas mencionadas acima, que devotamente lhe perguntaram sobre as almas de seus parentes, e, tiveram as respostas por escrito. Na verdade, quando ela mesma, ou qualquer pessoa em casa, estivesse ansiosa ou em dúvida sobre qualquer coisa, suplicava o auxílio Divino, e sem grande demora, através de CRISTO, ou de NOSSA SENHORA, vinha uma resposta precisa e clara, explicando o que desejavam ou o que deveriam fazer.
Um dia, Brígida inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, foi visitar um homem possesso do diabo. O cavalo em que estava acostumada a montar, que era um animal manso e tranquilo, de repente empinou, levantando as patas dianteiras do chão, podendo ser vistas as ferraduras nos cascos do animal. Como resultado, ela quase caiu ao solo. Em consequência, ficou com uma desagradável dor nas costas por longo tempo, e o fato em si a fez entender que o diabo queria interferir na conversão daquele pecador. Na verdade o homem que estava sendo visitado era um homem nobre, pelos padrões do mundo, e com grande poder econômico. O demônio para atrapalhar deixou o espírito dele raivoso e contrariado, especialmente na presença dela, quando se mostrou mais perturbado do que o habitual.
Com petulância aquele homem falou coisas horríveis contra DEUS, dizendo: "Ó, como são diferentes: o espírito que está em vós e o espírito que está em mim! Por causa da minha descrença e méritos ocultos, fui colocado nas mãos de um arrecadador cruel". Ela lhe respondeu: "Eu prometo que você será curado rapidamente, mas eu lhe pergunto: porque você fala abominações contra DEUS"? E o demônio que estava nele antecipou e disse: "Eu falo mesmo." Quando disse essa palavra, começou a falar, mais amargamente contra DEUS e a blasfemar, dizendo: "Aquele que criou o céu e a terra, eu adoro, sobre o seu novo CRISTO DEUS, eu não aceito!" A noiva de CRISTO rebateu rapidamente: "Fique em silêncio, miserável diabo, na sua blasfêmia contra DEUS. Mesmo estando a castigar esta criatura, você não será dono dela eternamente, porque o SENHOR não permitirá. Em nome de CRISTO, desapareça". Então, o homem ficou como se estivesse dormindo, e o demônio desapareceu. Depois de vários dias, ele estava perfeitamente curado.
Ao longo de sua existência a Santa recebeu do ESPÍRITO DE DEUS um sinal característico: todas as vezes que era abordada por pessoas com o espírito diabólico ou que eram avessas ao cultivo da bondade e da caridade, ela sentia um cheiro de enxofre tão forte, que lhe colocava um gosto amargo na boca e que mal podia suportar. Numa ocasião, uma pessoa que procurava amizade com o Rei da Suécia aproximou-se dela para conversar: "O que a senhora disse sobre um determinado espírito? Era seu, de alguém ou de um demônio?" Ele perguntava sobre espíritos que se apossavam das pessoas, no assunto que abordavam.
Ela que mal tinha forças para suportar o mau cheiro que exalava dele, respondeu: "Você tem um morador fétido, e também outras coisas fétidas saem da sua boca. Arrependei-vos, portanto, para que não caia sobre vós a vingança de DEUS!" O homem foi embora com muita raiva. Mas, quando se deitou para dormir, ouviu vozes dizendo-lhe: "Deixem-nos arrastar o sujeito sujo para os porcos, porque ele tem desprezado os avisos de salvação" . Voltando a si, refletiu sobre os fatos e compreendeu que o recado era para ele. Decidiu corrigir a sua vida, e logo desapareceu aquele terrível odor que era percebido por Brígida, e que então, o acolheu fraternalmente dizendo-lhe que o seu espírito havia encontrando o caminho do SENHOR.
Brígida também tinha outra característica especial: nos vinte e oito anos de sua existência dedicados essencialmente ao apostolado Divino, a partir do momento em que recebeu o ESPÍRITO DE DEUS, nunca mais fez qualquer viagem a outras cidades, nem se detinha em qualquer lugar, a não ser com a inspiração e a instrução do ESPÍRITO SANTO.
Viagem a Roma
Ela viajou a Roma no ano de 1349 com o propósito de tomar parte na celebração do jubileu de 1350, e também, para obter a aprovação do Papa na Ordem Religiosa que havia fundado. Entretanto, na ocasião o Papa estava residindo em Avignon, na França, por motivo do Cisma do Ocidente, e, além disso, a Igreja havia proibido o estabelecimento de mais Ordens Religiosas. A ausência do Papa desanimou Brígida, que havia tido uma visão na qual encontraria o Papa e o Imperador quando chegasse a Roma.
Na capital italiana, residiu primeiramente próximo a Basílica de São Lourenço. Foi testemunha do decaimento espiritual da cidade após a partida do Papa. Durante sua estadia na cidade, escreveu cartas ao Sumo Pontífice, onde lhe suplicava que regressasse a Roma. Ela se dedicou especialmente a visitar as Igrejas que continham tumbas de Santos, a fim de alcançar graças para a conversão dos pecadores. Na Igreja de São Lourenço de Panisperna, na colina de Viminale, pediu aos transeuntes esmolas para os necessitados. Em seguida, piedosamente visitou as regiões mais pobres da cidade e prestou auxílio aos pobres com carinho e muito amor. Também, estando em Roma, aproveitou para viajar em peregrinação ao Santuário de Assis, à Nápoles e ao sul da Itália.
As profecias e revelações de Santa Brígida se referiam a questões de diversas naturezas, inclusive relativamente à administração eclesiástica. Previu por exemplo, que o Papa e o Imperador se reuniriam amistosamente em Roma. O fato logo ocorreu no ano 1368, no dia 21 de Outubro, quando o Papa Urbano V e Carlos IV se encontraram. Mas teve também visões e profecias que denunciavam a má conduta do Papa, as quais ela fazia questão de transmiti-las, e isto lhe causou inúmeras perseguições. Em uma ocasião chamou o Sumo Pontífice de “assassino de almas, mais injusto que Pilatos e mais cruel que Judas”. Brígida foi expulsa de sua casa e teve que ir com sua filha pedir esmolas no Convento das Clarissa.
Mas nesta outra ocasião, estando em Roma, aguardava ansiosamente o Pontífice, para poder lhe entregar as Regras de sua ordem. O Papa Urbano V recebendo toda a documentação prometeu examiná-las no menor tempo possível. As Regras foram aceitas, mas os Bispos encarregados de estudá-las exigiram várias revisões e muitas mudanças no texto, com as quais Brígida não concordou, porque aquelas normas que estavam estabelecidas nas Regras, tinham sido ditadas por JESUS. E por outro lado, o Papa tomou a decisão de deixar novamente a Itália por motivos de segurança, situação com a qual Brígida também não estava de acordo. Ela profetizou que o Papa em face daquela decisão, receberia um forte golpe. E de fato aconteceu, dois meses após o seu regresso a Avignon, o Papa Urbano V faleceu.
A Santa e os Papas
No século XIV muitas pessoas, inclusive alguns Papas, sentiram que a Igreja tinha necessidade urgente de reforma. Se a Igreja não incorporava os ideais e valores do evangelho, a culpa foi colocada sobre os Papas, já que a eles tinha sido confiada a tarefa de vigiar e orientar os cristãos. Enquanto muitas pessoas achavam que pouco tinha sido realizado no campo da reforma, os Papas como pessoas (e não a instituição, a Igreja) rapidamente se tornaram objeto de todas as críticas. O próprio fato de que os Papas, que são denominados Bispos de Roma, estavam residindo em Avignon, na França, em face do Cisma, era uma afronta, e muitos cristãos sentiram, por isso mesmo, que o retorno do Papa a Roma era um pré-requisito insubstituível para que pudesse ser realmente estabelecida qualquer reforma. Isto porque, os Papas pelo seu cargo e poder, eram os próprios árbitros da reforma, e assim, os reformadores tinham que ter a aprovação deles, para ganhar status oficial. Assim sendo, a única alternativa que restava para aqueles que queriam realizar reformas na Igreja, para melhorar a atuação do cristianismo, era tentar influenciar os Papas e incitá-los a voltar à Roma e entrar em ação. Um desses cristãos que lutou dedicadamente para alcançar este objetivo, foi Santa Brígida da Suécia. Ela recebia as revelações Divinas, de CRISTO e da VIRGEM MARIA, que lamentavam a situação da Igreja e condenavam um número impressionante de abusos e práticas deploráveis. Em várias revelações, os Papas também foram criticados. Um exemplo está no livro I, capitulo 41. Esta revelação é uma mensagem do CRIADOR direcionada ao Papa Clemente VI (1342-1352):
“Agora declaro Meu desgosto para contigo, cabeça de Minha Igreja, tu que te sentas em Minha Cátedra. Concedi este cargo a Pedro e a seus sucessores para que se sentassem com uma tripla dignidade e autoridade: primeiro, para que pudessem ter o poder de ligar e desligar as almas do pecado; segundo, para que pudessem abrir o Céu aos penitentes; terceiro, para que fechassem o Céu aos condenados e àqueles que ME desprezam. Mas tu, que deverias estar absolvendo almas e ME as oferecendo, és realmente um assassino das Minhas almas. Designei Pedro como pastor e servo de Minhas ovelhas, mas tu as dispersas e as feres, tu és pior que Lúcifer”.
Há também outra revelação, no livro VI capítulo 63, em que CRISTO condena o Papa Clemente por seus pecados e delitos e o exorta a fazer as necessárias reparações e a tomar medidas condizentes com a moral e o direito. Esta mensagem foi recebida por Brígida em 1348, e foi transmitida ao Papa em Avignon por dois amigos da Santa, o Bispo Hemming e Frei Pedro, o Prior do Convento.
Brígida foi para Roma no ano jubilar, para nunca mais voltar a Suécia. Em suas revelações, ela pinta um quadro muito sombrio das condições que lá existiam naquela época. No livro IV capítulo 33, está uma carta que ela enviou a um destinatário desconhecido, com uma longa lista de queixas, como por exemplo: que as Igrejas estavam abandonadas e transformadas em latrinas públicas para as pessoas, e cães e animais selvagens; as pessoas não têm o menor respeito pelos dias santos e comem carne na Quaresma; a propriedade da Igreja é dada aos leigos, que não se casam porque estão no cargo de cânones, mas despudoradamente tem concubinas em suas casas durante o dia e em suas camas à noite, dizendo com audácia: "Não podemos casar, porque somos cânones".
Ao determos a julgar pelas manifestações da Santa, parece que ela coloca a culpa pela existência destas corrupções sobre o Papa Bonifácio VIII, cujo pontificado se mostrara tão desastroso a Igreja. Santa Brígida acredita que a raiz do problema está na ausência dos Papas de Roma (na mencionada revelação acima livro IV capítulo 33, ela termina dizendo que os padres estão como órfãos, sem pai, por causa da ausência do Papa). Nesta perspectiva, é natural que ela seja uma determinada defensora do retorno dos Papas a Roma, como é testemunhada por uma série de revelações.
Viagem a Terra Santa
Em 1371, com 68 anos de idade, após ter algumas visões sobrenaturais, empreendeu uma peregrinação a Terra Santa, acompanhada de sua filha Catarina e seus filhos Carlos e Bingério, e de outras pessoas conhecidas, com um itinerário passando por Nápoles e Chipre. Essa foi à última de suas viagens. A expedição começou mal, já que em Nápoles, Carlos se apaixonou pela Rainha Juana I, cuja reputação era muito duvidosa. A Rainha era casada e seu esposo vivia na Espanha, e por isso, sentindo-se livre e desimpedida, desejava se casar com Carlos. Santa Brígida não aprovou o relacionamento, e vivia atemorizada diante da possibilidade de ser realizado aquele casamento irregular, que levaria o seu filho a viver em pecado.
Intensificou as suas orações, clamando e suplicando a DEUS que não deixasse o seu filho viver no pecado. Em duas semanas Carlos contraiu uma gravíssima enfermidade acompanhada de uma abominável febre maligna, que o matou, deixando-o sem vida nos braços de sua mãe. Brígida preocupada rezou e implorou a misericórdia do SENHOR pedindo-LHE que perdoasse a alma de seu filho. JESUS a fez compreender que ELE tinha perdoado o rapaz e que ele estava no Purgatório pagando a sua dívida com a Justiça Divina.
A Santa seguiu viagem e visitou todos os Lugares Santos em Jerusalém, Belém, Nazaré, Cafarnaum e outros.
Na viagem que fez a Terra Santa, depois de visitar todos os Santuários, começou a sentir um enfraquecimento em seu corpo, consequência de uma enfermidade que a incomodou durante o ano inteiro. E, tanto no mar como estando em terra, ela pacientemente suportava a fadiga e a dor.
Sendo informada de que sua filha Ingeborg morreu, ela que era religiosa no Mosteiro de Risabergh, alegrou-se e disse: “Ó, meu SENHOR JESUS CRISTO! Amor de minha vida! Bendito seja, porque a chamaste antes que o mundo a agarrasse em seus braços”.
Quando voltou à Roma de sua viagem ao Oriente Médio, no verão de 1373, já enfrentava a enfermidade que a debilitou, e continuou atuando em seu corpo deixando-a com a saúde muito mal.
Cinco dias antes da sua morte, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO lhe apareceu diante do altar, que existia em seus aposentos. ELE se mostrou alegre e LHE disse: "EU fiz com você o que um noivo normalmente faz, se esconde de sua noiva alguns dias, para que ELE possa ser mais ardentemente desejado. Assim EU não lhe visitei levando consolações durante esse tempo; pois era a hora do seu teste. Portanto, agora que você foi testada, e pacientemente suportou, vá em frente e prepare-se, pois agora é o momento em que, como EU lhe tinha prometido, você será vestida e consagrada como uma freira. E, doravante, você deve ser contada, não só como Minha noiva, mas também como uma freira e uma mãe em Vadstena".
Na verdade, durante a sua vida, Santa Brígida, nunca chegou a se consagrar num Mosteiro, fazendo os votos e tornando-se uma freira. Mas o SENHOR lhe propiciou esta graça, espiritualmente, nos seus últimos dias de vida.
Morte de Brígida
Antes dela morrer, JESUS mandou que entregasse os escritos a D. Alfonso Pecha de Vadaterra, ermitão espanhol, que tinha sido bispo Giennense, e deste modo, foram impressos os livros com as celestiais revelações.
Brígida faleceu no dia 23 de Julho, numa residência ao lado da atual praça Farnese. Quando ela percebeu que estava prestes a sair de seu corpo e viu os seus filhos aflitos, disse: "Por que a tristeza? O meu tempo de vida foi suficientemente longo. Devemos regozijar porque agora sou chamada para um SENHOR mais poderoso”. E, tendo chamado os seus filhos, abençoou a todos e adormeceu no SENHOR. De acordo com sua vontade, seus restos mortais foram transladados para a Suécia, especificamente para o Convento de Vadstena, após ter sido sepultada na Igreja romana de São Lourenço em Panisperna. O seu filho Bingério se incumbiu de todas as providências para o translado de sua mãe para a Suécia. Em 1377, por ordem do Bispo Alfonso Pecha de Vadaterra, amigo e confessor de Brígida na Itália, foi lançada a primeira edição de suas "Aparições celestiais". Em 1378, finalmente foi aprovada as Regras da Ordem Religiosa fundada por ela, e em 1384, o Convento de Vadstena foi consagrado.
A Ordem Brigidina, como também é conhecida, não tem monges, somente mulheres. Há doze conventos no mundo, sendo que a Abadia Syon em Devonshire é a única casa religiosa na Inglaterra. As Irmãs rezam suplicando a DEUS pela restauração da casa mãe em Vadstena na Suécia, onde iniciou a fundação da Congregação, depois da morte de Santa Brígida, mas tendo sua filha, Santa Catarina da Suécia, como a primeira Abadessa. As Brigidinas cultivam uma especial devoção a NOSSA SENHORA e à Paixão de CRISTO, em decorrência das visões que sua fundadora teve na infância e durante a sua vida.
O processo de canonização começou em 1377 e terminou em 7 de Outubro de 1391, quando ela foi proclamada Santa pelo Papa Bonifácio IX. É padroeira da Suécia e em 1999, Santa Brígida foi elevada, junto com Santa Catarina de Sena e Santa Teresa Benedita da Cruz, padroeiras e protetoras da Europa.
A Ordem fundada por Santa Brígida perdura até os nossos dias, sob o nome de ORDEM DO SANTÍSSIMO SALVADOR (Ordo Sancti Salvatoris), chamada comumente de “Ordem Brigidina”. Ela se espalhou rapidamente por toda a Europa com Mosteiros na Escandinávia, na Itália e em outros países. Nos tempos modernos expandiu-se em cinco diferentes ramos, juridicamente independentes: na Espanha em 1629, na Itália no ano 1911, nos E.U.A. no ano 1970, no México ano 2000. Nenhumas dessas fundações são de homens, todas elas são de mulheres (exceto nos E.U.A. que tem um Convento masculino). Sua festa é celebrada no dia 23 de julho.
Os restos da Santa se encontram no Convento de Vadstena, na Suécia. O edifício onde a Santa viveu em Roma, foi tratado e reformado e se transformou na Casa de Santa Brígida. Nela estão um Templo, um Convento, e um albergue para pobres.
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