terça-feira, 28 de junho de 2011

Violentos no amor de Jesus

Violentos no amor de Jesus

Eu desejo ardentemente oferecer essa pregação, da minha alma e de todos os meus filhos e filhas, à toda a Comunidade Canção Nova, lembrando um fundamento tão lindo, dado pelo Monsenhor Jonas o fundador: aqui é um território Eucarístico.


Uma passagem que me incentiva neste momento está no Evangelho de São Mateus 11,12: ‘Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam’. Falar do mistério do Corpo de Jesus, nos dias de hoje, é um ato de violência. É não permitir que esses mistérios sejam tirados da nossa própria alma, do nosso coração.

Lembrando-me de São Pio, eu percebi que há dois caminhos que hoje são ardentes e preciosos: o primeiro é a nossa autêntica profissão de fé. Do seu coração não ser alterado pelas falsas doutrinas que vão contra a fé que você professa; principalmente contra o maior e mais sublime que nós temos: o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. Com muita alegria clamamos: Canção Nova um território Eucarístico.

Que eu faça você compreender que comungar o Senhor é comungar o sacrifício da dor, sua vida, a verdade absoluta. Comunhão pessoal de dois corações. É extraordinário que você comungue o sacrifício perfeito durante o sacrifício da Missa.
Adorar ao Senhor é dar a vida por Ele. Por isso que o adorador entra em comunhão, coração com coração, alma com alma, e a cada Missa participa do sofrimento do Senhor.

Os Santos têm um amor profundo pela Igreja, pelos mistérios. O Senhor quer verdadeiramente entrar em sua vida, quer ser alimento, ser o amor. Em nossa decisão de comungar Jesus, precisamos ser violentos e rasgar nosso coração para Deus entrar.
Que você ao viver o sacrifício na Santa Missa você tenha para com Ele um intenso mistério de comunhão, tão profundo que entre dois humanos é impossível. Por mais que você comungue com a outra pessoa, nunca iremos ter a verdadeira comunhão como temos com Cristo. Por mais que você ame, há um limite natural do homem. Quando você O comunga, Ele entra totalmente em Corpo e Sangue, indo nas raízes de sua alma. Há uma verdadeira comunhão, pois Jesus vem em pessoa. Ele de fato se entrega radicalmente ao extremo, em comunhão de corações.
Mas porque ainda a grande maioria não conhece o Sacramento, não sabe que o Senhor na Missa se entrega totalmente.
O segredo da santidade é entrar totalmente em Deus de poder degustá-lo.

Jesus é maravilhosamente o Senhor deste território Eucarístico.

Na Palavra em Romanos 9,14-16: ‘Que diremos, pois? Haverá injustiça em Deus? De modo algum! Porque Ele disse a Moisés: Farei Misericórdia a quem eu fizer Misericórdia; terei compaixão de quem eu tiver compaixão (Ex 33,19). Dessa forma, a escolha não depende daquele que quer, nem daquele que corre, mas da Misericórdia de Deus’.
Não é o teu querer, por favor, seja ‘violento’ com o Senhor, se mostre ardente ao amor do Senhor, pois Ele se dá todo a você. Você pode ter Ele como verdadeiro amigo.
Chega de receber Jesus como ‘coisa’. Ele é teu Deus, teu Senhor. Ele não é objeto, É o sacramento do Sacramento.

'Adorar ao Senhor é dar a vida por Ele'
Foto: Robson Siqueira
Após a Consagração não existe mais pão, é o Corpo de Cristo. Que você seja ‘violento’ com o mistério maior da Igreja. Lutero tentou amenizar as coisas, é como se o vinho fosse mais ou menos presente, com um sangue entrado no vinho. Não, Não existe mais vinho, não existe mais pão. Essa presença persiste até o final da Missa, adorado. O ápice da Igreja é a graça de poder comer Deus.

Ajoelhe na Consagração. Dobre realmente seus joelhos, porque é um momento penitencial. Ajoelhar-se é um ato de adoração a Deus. Ele vai tirando esse desânimo, a falta de expressão de adorar a Deus. Adore com violência, não seja morno. Vá ao altar com toda sua alma, todo seu coração, Jesus destrói todo muro que não permite que você se entregue a Ele. É pessoa com pessoa.
Deus é quem faz Misericórdia. Cada Missa é o amor de Deus.

Falta muito aos católicos a coragem e ‘violência’, determinação de amar e ter Jesus como único Senhor de tua vida, no profundo do teu coração. É difícil ver tantos católicos frios comungando o amigo Jesus.
‘Comungar Jesus é comungar o sacrifício da cruz’, dizia São Tomas de Aquino.
Quando você O comunga, o faça para ter o Senhor lá dentro do mais profundo do teu coração.
Tua vida tem que ser consumada por Ele.
O primeiro desejo do Senhor é que sua vida seja consumada como se fosse o último momento mais belo de tua vida. ‘Tudo quero por Ti. Entregar-me e consumar-me por Jesus. Eu estou em Ti e Tu entras em meu corpo e em meu sangue’. É o que acontece em toda a Missa.

Paixão sempre lembra morte e Ressurreição de Cristo. E não depende de quem quer, mas da Misericórdia de Deus. A Missa é o nosso alimento.
E por todo racionalismo, diplomacia onde se perde e tem medo de dizer a verdade para os outros, em nome de um ecumenismo, a Igreja não quer ofender a ninguém, mas quer a Verdade.

'Você deve querer o amigo Jesus todos os dias, ter a necessidade da Missa, do amor Dele'

Nós adoramos sim, pela TV, rádio, fotografias, Internet, nesse Território Eucarístico. Que alegria escutar a Deus tão amado, tão anunciado, tão querido e isso exige um ato de violência. A Canção Nova nos faz homens ‘violentos’ para Deus. E em muitas paróquias não podemos adorar, às vezes nem a Missa diária tem mais o ardor missionário. A nossa missão é dar Deus a todos, fazer você ‘violento’ para ter o Corpo e Sangue de Jesus.
Quantas vezes as pessoas falam que nas paróquias não podem adorar a Deus assim, mas não existe paróquia que não adore a Deus. Não é opção. Não é piedade popular. É a razão de vida, e não um culto.
É o ápice, é a vida da Igreja, é a razão de tua vida, é por causa Dele que você está aqui.
Deus de amor, Corpo e Sangue. Esse Deus escondido a quem nós depositamos todo nosso amor, é essa violência que esperamos. Essa violência profunda.
Ficar sem comungar um dia deve te trazer muita dor. Você deve querer o amigo Jesus todos os dias, ter a necessidade da Missa, do amor de Deus.

Muitas pessoas falam que o rito é o mesmo, que é tudo igual. Isso é satânico. Mentira. A cada dia é um sacrifício novo. Não é a mesma coisa de todos os dias, consulte o seu coração, se não é o teu interior. Na Missa minha vida é consumada com Jesus na Eucaristia. Ele se entrega todinho a você, é seu amigo mesmo, sem limitações.

Não se preocupe com seus problemas. Deus é amor e vai ao seu encontro por amor. Ele quer entrar no mais profundo de sua vida.
Eu desejo com toda a minha alma que você seja violento com os mistérios do Reino de Deus. ‘Não és tu que me hás de mudar em ti, como os alimentos de tua carne, mas és tu que serás mudado em Mim’ Santo Agostinho.

O que Deus quer de você é uma fusão de amor. Coração a coração, pessoa a pessoa. É o amigo que pode entrar nas suas entranhas.
E que todos falem: Ele é meu amigo.



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