quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Catarina Álvares Paraguaçu e Diogo Álvares eles formaram a primeira família documentada do Brasil.





Catarina Álvares Paraguaçu(1495-1589 foi uma índia tupinambá nativa da região onde hoje é o estado da Bahia. Segundo a certidão do batismo, realizado em junho de 1528 em Saint-Malo, na França, e encontrada no Canadá, seu nome verdadeiro seria "Guaibimpará" e não "Paraguaçu" (nome que significa "mar grande"), como escreve o frei Santa Rita Durão em seu poema Caramuru.
Teria sido oferecida por seu pai, o cacique Taparica, como esposa ao náufrago português Diogo Álvares, o Caramuru, que gozava de grande proeminência entre os Tupinambás da Bahia. Adotou o nome cristão de Catarina do Brasil. É considerada a mãe biológica de boa parte da nação brasileira. Faleceu em idade avançada por volta de 1589 e elaborou testamento existente até hoje no qual deixa seus bens para os monges beneditinos. Seus restos mortais repousam na Igreja da Graça, em Salvador.
Uma imagem de Catarina Paraguaçu se encontra aos pés do Caboclo do Dois de julho, monumento localizado na praça do Campo Grande no Centro de Salvador. Segundo a lenda, Catarina teria tido sonhos frequentes com náufragos, sofrendo com fome e frio, entre eles, uma mulher com uma criança nos braços. Confiando no caráter místico dos sonhos da esposa, Caramuru teria mandado que procurassem pela orla, até que foram encontrados vários náufragos, mas entre eles não havia nenhuma mulher. Catarina sonhou novamente com a mesma mulher e ela teria lhe pedido que construíssem uma casa para ela na sua aldeia. Em pouco tempo foi encontrada uma imagem da virgem Maria com o menino Jesus nos braços, que esta localizada no altar da Igreja da Graça.
Catarina e Diogo Caramuru formaram a primeira família cristã do Brasil. Além disso, eles formaram a primeira família documentada do Brasil.



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