Às vezes me irrito quando as pessoas repetem uma história ou um recado.
Cheguei até a pensar, em se tratando de pessoas que se revezam
para rezar Mil Ave-Marias, em dias especiais.
Se eu fosse Nossa Senhora, diria a essas pessoas:
- Já entendi! Não precisa repetir tantas vezes. Se você o merecer, ou melhor,
se o que pede é para o seu bem e o das pessoas a quem ama, intercederei ao meu Filho,
Jesus, para que atenda ao seu pedido.
Acontece que, repensando, vou aderir a essa devoção das Mil Ave-Marias e convido você, também, por alguns motivos:
- Rosário significa muitas rosas, uma coroa ou ramalhete de rosas, que oferecemos a Maria,
nossa Mãe e Rainha, nossa intercessora querida, junto a Jesus.
É claro que podemos oferecer apenas uma rosa, ou um ramalhete com dez ou doze rosas,
para demonstrar o nosso amor.
- Imagine o que seja receber um jardim de rosas, que chegam de muitos lugares e
acompanhadas de carinho, confiança e esperança!
- Imagine o que seja unir-se em oração a tantas outras pessoas e, suave e fervorosamente,
ir desfilando as contas do Rosário e, para cada conta, para cada prece da Ave Maria,
um sentimento de gratidão, louvor e súplica!
- Imagine o alvoroço que os Serafins e Querubins farão, para levar ao Céu milhares de preces, brotadas de corações confiantes, em muito locais do mundo real e virtual !
Se você não tem o costume de rezar o Rosário, ou, pelo menos dez Ave-Marias,
pode ser difícil rezar tanto e fervorosamente.
Reze da forma que for possível! A Mãe entende. Não se preocupe se não conseguir.
Você faz parte de uma grande família.
Se você está sofrendo e até com mágoa de Deus e não consegue rezar em voz alta,
participe desse momento, mesmo em silêncio.
Lágrimas são preces silenciosas que sobem ao Céu.
Desejo que, na alegria desse final de maio, em que Maria é coroada Rainha,
as rosas que lhe enviamos aos Céu, pelas mãos dos Querubins e Serafins,
retornem a nós em forma de surpresas e graças especiais!
Das mãos de Maria, ao abraço de Jesus, para celebrar junho, o mês a Ele dedicado.
Rezem também por mim!
Ir. Zuleides M. de Andrade, ASCJ
Curitiba, 29 de maio de 2009
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